sexta-feira, 13 de maio de 2016

" A DOR DA SEPARAÇÃO "



De repente você abre seus olhos e vê que seu casamento acabou.
Dói não é? Dói dos dois lados, até mesmo para quem tomou a iniciativa da separação. Afinal, quando se casaram, havia amor e afinidades, sonhos e planos, os dois tiveram uma historia juntos, isso não tem como apagar.

E sinto dizer minha amiga, vai doer muito, não tem jeito. É uma fase que tem que ser vivida. Não dá para pular. É o momento do luto da separação.
Nossa vontade é de fechar os olhos e acordar depois de 1 ano, ou sei lá quando. Talvez só quando tudo tivesse passado. A dor da separação, é tão grande quanto a perda de alguém querido pela morte.
Mexe tão profundamente com a autoestima (o ego, na verdade) que pode fazer adoecer e entrar em depressão.

 Por que será que dói tanto?

A parte que é deixada sente o peso da sensação da rejeição. Este sentimento é acompanhado de pensamentos que nos fazem questionar onde erramos, que tipo de "defeito" temos para que o outro tenha nos abandonado ou traído. Se a outra parte não nos quer mais, é porque tem algo de errado conosco, isso é o que pensamos.

 


O único remédio aparente pra isso é que o outro volte, para que assim a sensação de que temos algo de errado, seja aliviada. E se houver a volta, nos tornamos refém. Nosso bem estar fica em poder de outra pessoa, pois a qualquer momento esta pode novamente romper o relacionamento.

Se houver volta, a parte que foi deixada, começa a fazer de tudo...tudo para agradar o outro para ele não ir embora novamente, e isso faz com que o outro fique cada vez mais distante.
Quem é que gosta de ficar com alguém que não se valoriza? Que faz de tudo para ele ficar? Que passa por cima do próprio orgulho e sentimentos, pelo outro?

Isso é uma das coisas que mais afasta o outro. Quem é rejeitado dificilmente percebe esse efeito contrário.

Toda essa necessidade de ser reconhecido e aceito pelo outro vem do ego.
Esse é o primeiro passo, reconhecer que todo esse desespero vem do ego, da sua autoestima , orgulho. E isso, você pode controlar, e não deixar ele controlar você.

Muitas vezes, o casamento já vinha dando sinal de que não estava bem. Brigas, falta de interesse, falta de intimidade, de namoro, de conversa...etc. A gente percebe que tudo esta se encaminhando para o "fim", mas tapamos os olhos e nosso orgulho e nosso ego, não nos deixa admitir isso.

A decepção é grande quando o casamento termina, porque sonhamos em uma relação para sempre. Uma vida de sonhos e planos juntos. Como pode simplesmente virar pó?

Não pense que o casamento não deu certo. Deu sim. Durou o tempo que tinha que durar. Mesmo que tenham tido momentos difíceis, ruins, houve também muitos momentos bons.

E minha amiga,  não adianta...essa dor não vai embora da noite para o dia. Não temos uma tecla "Del" para deletarmos tudo da nossa mente, nem uma borracha para apagarmos tudo que foi vivido. Um sentimento verdadeiro não vai embora de uma hora para outra, lembranças virão a todo instante e a saudade vai bater forte. Mas tenha em mente que quase todo mundo já passou ou ainda vai passar por isso.

Eu já passei por isso também, e posso afirmar, ISSO PASSA!

Cada um tem seu tempo,lógico. Pode ser mais rápido ou mais demorado, vai depender da sua força de vontade para seguir em frente, ou ficar sofrendo.



"A dor é inevitável, o sofrimento é opcional."

E se quer uma dica...evite ficar atrás dos rastros dele(a), não procure saber, não fique paranoica atrás do ex-companheiro, isso vai te fazer muito mal, sei o que estou dizendo, já fiz isso também. E saiba que ficar fuçando no Facebook dele para saber o que anda fazendo, é péssimo.
Cada foto postada, cada amiga adicionada, cada curtida que você vê, você nutre a raiva e o ciumes, e fica ainda pior, porque passa bilhões de coisas na cabeça da gente, que muitas vezes é pura imaginação.

 Passe mais tempo com sua família, amigos, vá para academia, faça aquele curso que sempre teve vontade de fazer, vá caminhar.
Não fique muito tempo sozinha remoendo mágoas, distraia a mente. Não se precipite em jogar fotos e recordações fora, porque foram momentos bons que passaram juntos e que fez parte da sua vida. Só dê um tempo de ficar olhando para elas e chorando, um dia vai olhar e lembrar com carinho os momentos das fotos.

Evite colocar sua felicidade nas mãos de outras pessoas, aprenda a ser feliz sozinha primeiro antes de engrenar num novo amor. Curta você, cuide de você. Procure não difamar seu ex-companheiro nas rodas de amigos e, muito menos, na internet. Desabafe apenas com pessoas próximas e confiáveis.

Ocupe seu tempo com atividades prazerosas e que lhe distraiam.
E mantenha-se calma caso as semanas passem e você ainda pense no seu ex. Isso é normal e completamente compreensível.
O importante é que você entenda o que está sentindo, amadureça com a experiência e adquira autonomia emocional para ser feliz por conta própria.

Algumas pessoas vão dizer..."Não chore, ele não merece..." Provavelmente não merece mesmo, mas chore amiga, chore tudo o que tem vontade de chorar, faz parte. Não vai fazer isso por ele, e sim por você.
Mas depois, pegue sua maquiagem, esconda esses olhos e nariz vermelho e fique linda, para você mesma.
Saiba que tem muitos homens por ai que gostariam de ter uma mulher como você. E aprenda com os erros, pois, outros relacionamentos virão.

E mesmo que tenha  terminado, você amou minha amiga. Existem muitas mulheres por ai, que nem sabem o que é o amor!

sexta-feira, 6 de maio de 2016

" A ARTE DE SER MÃE "





Ensinará a voar…
Mas não voarão o seu voo.
Ensinará a sonhar…
Mas não sonharão o seu sonho.
Ensinará a viver…
Mas não viverão a sua vida.
Ensinará a cantar…
Mas não cantarão a sua canção.
Ensinará a pensar…
Mas não pensarão como você.
Porém, saberá que cada vez que voarem, sonharem, viverem, cantarem e pensarem…
Estará a semente do caminho ensinado e aprendido!

Madre Teresa de Calcutá




Isso mesmo, pensando de forma fria no ponto de vista de uma mãe, é cruel e dolorido, mas, as mães criam os filhos para o mundo. Algo que julgamos ser "Nosso", não é. É apenas um empréstimo de Deus. 

Ser mãe é seguir o turno de 24 horas, 7 dias por semana.
É estar acordada quando o resto do mundo dorme. É amamentar com os olhos fechados de sono.
Ser mãe é cheirar a leite por vários meses e não ver a hora de deixar essa tarefa, e morrer de saudades de dar o peito, quando o filho desmamar.
Ser mãe é aprender a trocar fralda no escuro. 
Ser mãe é preparar a primeira papinha com o maior cuidado do mundo, e levar um cuspe de volta.
Ser mãe é comer comida fria, é ser a última a se servir. Ou mesmo deixar de comer, para dar sua parte ao filho.

Ser mãe é querer que o filho se arraste, engatinhe e finalmente consiga andar. E quando ele aprende a correr, sentir saudades do bebezinho que ficava o dia todo em seu colo.
Ser mãe é nunca mais olhar para um termômetro que marca 37 graus do mesmo jeito. É passar a noite segurando a mão do pequeno, para se assegurar de que a febre passou.
Ser mãe é morrer de vontade de chorar ao ver o filho doente. E segurar a onda e sorrir, para não preocupá-lo.

Ser mãe é acordar cansada, depois de uma noite mal dormida. E apesar disso fazer tudo do mesmo jeito: dar banho, comida, brincar, trabalhar, cuidar da casa, e colocar o filho para dormir.
Ser mãe é se perguntar quando passará novamente um dia sem ouvir choro.
Ser mãe é querer viajar sozinha, mas abrir mão disso até ter certeza de que seu filho ficará bem sem ela. E quando esse dia chegar, contar os dias e as horas para voltar para o filho.
Ser mãe é exercitar a paciência diariamente. E perdê-la de vez em quando, entre uma crise de birra e outra.

Ser mãe é ouvir do filho as mesmas palavras que lhe ensinou. E perceber que não basta falar, é preciso dar exemplo.
Ser mãe é sentir culpa por querer voltar ao trabalho. Ou largar tudo para cuidar de um filho, e sentir falta de trabalhar fora.
Ser mãe é aprender que, com duas mãos, é possível executar muito mais do que duas tarefas. Atender ao telefone, empurrar o carrinho, abrir a porta, escrever um bilhete, e dar a última colherada do prato são só alguns exemplos das combinações possíveis.


Ah, mas ser mãe também é…
Sentir aquela mãozinha tão pequena e tão forte, que segura seu dedo como que querendo dizer: “ei, estou aqui, agora você não está sozinha!”.
É poder afagar por alguns anos os cabelos de um pequeno anjo, enquanto ele está sob suas asas.
É acordar pela manhã com um abraço apertado, como se não se vissem há muitos anos!
Ser mãe é mostrar uma flor ao filho, e reparar em sua beleza, como há tempos não fazia.
Ser mãe é se emocionar na primeira vez em que vê o filho repartindo o biscoito.
Ser mãe é ter direito de chorar na apresentação da escola, do Ballet, no campeonato de natação, sem que ninguém a estranhe por isso.

Ser mãe é ter a casa cheia de risadas e de gritinhos de felicidade. É lembrar como se brinca de carrinho, de boneca, de esconde-esconde, de pega-pega.
Ser mãe é tentar ser uma pessoa melhor a cada dia. Porque seu filho merece uma mãe que se aprimora com o tempo.
Ser mãe é descobrir que o coração é um espaço infinito. E que quanto mais se ama, mais amor cabe ali dentro.
Ser mãe é dar forma a um amor que você não acreditava que existia. 

Ser mãe, é fazer promessas ao filho, que nunca saberá se poderá cumpri-las, mas fará tudo que esta em seu alcance.
Ser mãe é perdoar o que outras pessoas não perdoariam.
Ser mãe é virar onça quando alguém tenta fazer algo para sua cria.


Mas mãe, sente medo..sente muito medo, de falhar em alguma coisa na criação do filho. 
 Às vezes muitos de nós temos em mente os erros dos nossos pais, aqueles que não queremos repetir:
Mas infelizmente, ninguém tem um manual para ser uma boa mãe, mas o que devemos entender é que não se trata de ser a mãe perfeita, se trata simplesmente de ser mãe.

As crianças não são cópias de seus pais, são criaturas livres com suas próprias características e necessidades que os adultos devem compreender e encorajar, estimular e orientá-las no caminho da felicidade.